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terça-feira, 21 de setembro de 2010

A Arte de saber mudar e de fazer Escolhas

Imagem: Digital Blasphemy

Saber mudar não deixa de ser uma arte, já que temos que estar sensíveis o suficiente para fazermos escolhas sábias de acordo com o momento. A vontade de escrever sobre este assunto surgiu a partir de uma “simples” mudança de residência e se concretizou com uma conversa com o meu pai em BH. Provavelmente, para muitos este assunto é natural e tranqüilo, pois já vivenciaram muitas mudanças na vida e acabaram aprendendo com elas. Mas para outros, por falta de oportunidade, acomodação ou até mesmo apego, movimentar-se para novas experiências é muito desafiador.

Por que será que para a maioria é tão difícil mudar, quebrar um vínculo, desapegar, sair da rotina? Por que se sentem tão “sem chão”, com um vazio interno?

Como arquiteta e consultora de Feng Shui Tradicional, essa análise fica ainda mais forte, pois tem tudo a ver com o meu trabalho no dia a dia. E quando falo mudança não me refiro somente a uma mudança de local (residência ou trabalho), mas também questões simples de layout (objetos da estante, cadeira, mesa, cama, sofá, etc), ou até mesmo viagens de longa ou curta duração. Não importa; de qualquer maneira, sempre teremos a possibilidade de rever um hábito ou uma postura de vida com as situações acima, mesmo que seja por um tempo determinado. Em suma, qualquer evento se resume a experiências, pois o que absorvemos, no fim das contas, é somente o aprendizado.

Se formos analisar do ponto de vista do Feng Shui, uma mudança de local físico trará mudanças de probabilidades de vida (no âmbito pessoal / emocional / profissional), ou seja, é como se a partir desse movimento, você não está apenas escolhendo um local (como é visto pela maioria das pessoas), mas sim, todas as suas futuras probabilidades de vida para aquele momento, como referência interna. Provavelmente, todos que estão lendo este artigo com certeza já passaram por algum tipo de mudança e se prestarem atenção, lembrar-se-ão de uma série de experiências que começaram a ocorrer depois deste movimento. Não querendo julgar se foram boas ou ruins, são apenas novas experiências...

E a maravilha está ai. A possibilidade que temos de mudar a qualquer momento e experenciar novas oportunidades! Renascer para algo novo e poder fazer algo diferente, mesmo na dificuldade. Se uma mudança física já está predestinada a ter um fim (já que não somos eternos, nesse sentido), poderíamos ser mais tranqüilos e ter menos receios ao nos deparar com esta situação, não é mesmo?

Finalizo relembrando um pensamento que ouvi numa palestra do amigo e filósofo Alberto Cabral:

“Se você chegar à conclusão que não está fazendo mais escolhas verdadeiras na sua vida (somente seguindo ou reagindo a um fluxo pré-determinado por alguém ou uma sociedade, sem qualquer questionamento) e ignorando o que você atrai como processo de aprendizado, de certa maneira, você está se matando espiritualmente. E isso é sobreviver, não viver..."

Por Renatha Dumond