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sábado, 5 de dezembro de 2009

Resumo do Ano - Turmas de 2009


Encerramos mais um ano de atividades. Com Eventos ocorridos em São Paulo e Belo Horizonte, tivemos em 2009 uma peculiariedade muito interessante: além dos cursos tradicionais de Feng Shui e Cosmologia, desenvolvemos outras atividades complementares, como o Evento de Bioenergia ministrado pelo prof. Alberto Cabral, e o Workshop de Eneagrama, primeira experiência nesse tema após sete anos de estudo e pesquisa de minha parte.

Destaco ainda os encontros de Desenvolvimento Pessoal ocorridos na sede do Instituto. O grupo, formado por alguns colegas de classe e amigos tiveram como intuito inspirar discussões sobre nosso momento energético, bem como questões de cunho espiritual, filosófico e consciencial. E mais do que tudo, possibilitar a troca de idéias e percepções sobre as verdadeiras funções do Kan Yu em tempos de crise e sutilização, muito mais do que implantar técnicas para se tentar "ocultar" aprendizados muitas vezes desafiadores.

Sem dúvida, foram novos estudos num frescor de uma nova sede...

Sem dúvida, um ano e tanto...=)


Formação em Metafísica Chinesa
Turma Xuan Kong Da Gua - SP
setembro a novembro






Qualidade de Vida & Prosperidade com o Feng Shui
Workshop Básico - SP
outubro



Formação em Cosmologia Chinesa I
Turma Jue Gong Ming Li & Zi Ping Ba Zi - SP
agosto a novembro




Seminário de Feng Shui Tradicional
Turma Xuan Kong Fei Xing - BH
abril




Formação em Feng Shui Tradicional

Turma Xuan Kong Fei Xing - SP
março a junho




Seminário de Feng Shui Tradicional
Turma Ba Zhai Clássico - BH
fevereiro




Formação em Feng Shui Tradicional
Turma Ba Zhai
- SP
fevereiro a maio



quarta-feira, 17 de junho de 2009

Arquitetos na Revista Feng Shui em Casa - Parte 2

A Revista Feng Shui em Casa Número 40 mostra a consultoria realizada por Marcos Murakami e Renatha Dumond, agora num apartamento em São Paulo.

Veja a matéria na íntegra:


parte 1 parte 2 parte 3 parte 4 parte 5 parte 6 parte 7 parte 8

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Arquitetos na Revista Feng Shui em Casa - Parte 1

A Revista Feng Shui em Casa Número 39 mostra a consultoria realizada por Marcos Murakami e Renatha Dumond numa clínica de Estética e Bem-Estar em São Paulo.

Veja a matéria na íntegra:


parte 1 parte 2 parte 3 parte 4 parte 5 parte 6

sexta-feira, 6 de março de 2009

Discipulado, Incoerências Semânticas e Noções de Relevância


Pode-se considerar discípulo aquele que segue as idéias de outra pessoa em suas atitudes, posições ideológicas ou mesmo determinações existenciais. No meio do Feng Shui (assim como nos meios esotérico-espirituais), é comum se exaltar a relação entre um mestre e seus alunos, ou pelo menos, evidenciar a noção de linhagem, ou seja, a manutenção da continuidade da informação ou tradição. Mas será que esse conceito faz jus à palavra na contemporaneidade, momento esse em que a velocidade da informação nos permite aprender com vários professores e observar inúmeros pontos de vista?

Por um lado, a noção de ter um guia nos facilita na condição unilateral da comunicação, uma referência a um direcionamento coerente já trilhado anteriormente por outrem; naturalmente, uma sabedoria muitas vezes acaba ganhando um perfil de conduta segura em momentos tão instáveis.

Um equívoco comum e extremamente incoerente nos dias atuais é englobar significados ou sentidos inexistentes na palavra discipulado. Participar de cursos com um professor ou mesmo compartilhar algumas idéias com o mesmo por um período torna o participante um discípulo em potencial? A despeito das virtudes de respeitabilidade implícitas na relação, essa condição, por convenção, é garantida somente num nível: o do conhecimento.

É interessante observar que o status de pesquisador ou excelente conhecedor de um assunto pode evocar uma “aura” de sabedoria inata, um exemplo para neófitos ou seguidores de plantão. Nos temas místicos, pode-se esperar o aumento dessa condição em grandes proporções, remontando, o que na ancestralidade, era chamada de poder adquirido pela retenção e acúmulo da informação, o famoso chavão “possuir o segredo das coisas”.

Nenhum problema até aqui, já que isso faz parte do contexto humano. O que se averigua ultrapassado é, em pleno século XXI, condicionar que tal aluno é dissidente de um professor somente pelo fato dele não evidenciar, de maneira e em nível apropriado por alguns, as virtudes do suposto mestre ou guru. Se tal inocência é aceitável para iniciantes, deveria ser inaceitável, caso a condição falaciosa fosse expressada como fato pelo próprio facilitador ao seu grupo de simpatizantes, como aqueles que “cuspiram no prato em que comeram”. Mas como cuspir num prato que nunca existiu ou mesmo num discipulado que só poderia ser considerado nas ilusões das palavras proferidas unilateralmente pelo “dono” da mesma? O agradecimento deveria estar correlacionado, dessa forma, apenas e tão singelamente ao processo da passagem da informação, nem menos, nem mais.

Assim, o discípulo se aceita como tal caso as atitudes, posturas ou determinações existenciais do mestre forem reais e fluírem como exemplos íntimos e silenciosos na Alma do peregrino, além do intelecto ou teoria apresentada. Por conseguinte, todos são professores e alunos ao mesmo tempo; transcender conhecimento em Sabedoria, estes sim são os movimentos dos verdadeiros mestres e guias que deveriam ser seguidos, tanto na Arte do Feng Shui como na Arte da Vida.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Método Ba Zhai: um Feng Shui simplificado?


Como primeiro artigo de 2009, abordarei um tema que, para muitos consultores e estudiosos, é um fato: a Escola dos 8 Palácios é menos importante ou eficiente que a técnica das Estrelas Voadoras, a famosa Xuan Kong Fei Xing.

Vamos averiguar alguns pontos que corroborem com tal afirmação:

1. Evolução histórica: até hoje não existe uma confirmação se essa escola provém da lógica Tradição San-Yuan (3 Ciclos) ou poética San-He (3 Harmonias). Cada mestre tem uma visão da origem, o que poderia evidenciar propostas equivocadas no uso e interpretação;

2. Invenção: especula-se que o Ba Zhai foi um falso método clássico criado e divulgado por um sacerdote, a pedido de um imperador temeroso com os espiões que tentavam lhe roubar os manuscritos com as técnicas secretas originais;

3. As inúmeras abordagens existentes: pelo menos 7 tipos de interpretações distintas, cada uma considerando que uma mesma área é boa ou ruim, de acordo com a visão particular. Consideração essa que reforçaria a fragilidade conceitual, já que estaria baseada muito mais na crença individual do que num sistema lógico;

4. A simplicidade do sistema: não aborda o fator Tempo na análise (como ocorre no método Fei Xing), somente as relações entre a construção e os moradores. Por conseguinte, não teria um peso relevante no mundo do Feng Shui Clássico; no máximo, um apelo popular pela facilidade de uso;

É interessante notar que, ao haver a necessidade de afirmação de conceitos transcendentais no meio científico (ou pseudológico-iniciático), algumas colocações repletas de posturas enfáticas sobre um sistema sendo mais eficaz que outros são, na verdade, mais baseadas em afirmações falaciosas ou opiniões pessoais (aqui incluo a questão da linhagem esotérica) do que em averiguações reais. Se ainda não há possibilidade de comprovação dos dois primeiros tópicos pela insuficiência de material histórico, poderíamos especular sobre os dois últimos.

Tenho uma visão muito particular sobre as variadas técnicas envolvendo o Ba Zhai. A despeito das minhas preferências, tentarei instigar algo mais inclusivo nesse artigo, menos discriminatório e considerando em menor escala as afirmações muitas vezes impertinentes de mestres sobre esse assunto.

Para melhor entendimento, proponho separar algumas técnicas dos 8 Palácios de acordo com o foco interpretativo:

* O lugar / entorno (Luan Tou) como força motriz:

- Métodos Clássicos Ba Zhai Ming Jing (Espelho Reluzente das 8 Casas) e Yang Zhai San Yao (Os 3 Requerimentos para Morada dos Vivos);

- Método alternativo Ba Zhai Zhou Shu (Estudo das 8 Casas de Zhou);

- Métodos modernos que consideram o fator Tempo: Ba Zhai Di Zhi (A Influência dos Ramos Maiores nas 8 Casas) e Xuan Kong Ba Zhai (Vazio Misterioso das 8 Casas);

* O homem (Ren) como princípio ativo:

- Métodos alternativos Ba Zhai Qi Kou (8 Casas pela “Boca do Qi”);

- Método alternativo San-He Ba Zhai Pai (8 Casas pela Tradição das 3 Harmonias);

- Método moderno Ren Qi Ba Zhai (8 Casas pelo Qi Humano);

Cada um dos sistemas tem um ponto de referência distinto, e deveria ser utilizado de acordo com as peculiaridades de cada caso, não como um formato único e “verdadeiro”. Cabe ao consultor sensibilizar-se perante os desafios e focos do estudo, para então adequar o método Ba Zhai mais pertinente.

Independentemente das variações, é um tanto inocente comparar, com as mesmas medidas, as Estrelas Voadoras com os 8 Palácios. Seria tentar afirmar que o psiquiatra é mais eficiente que um psicólogo por ser “mais técnico, menos evasivo”.

Deveríamos então escolher um ou outro? Não necessariamente. Percebo que o Ba Zhai atua que maneira mais sutil, com uma atuação psico-emocional, existencial (já que a linguagem é arquetípica, não temporal). Já o Fei Xing é probabilístico, factual, em que o foco são os eventos, não a sensação d´alma ou estado de ser e estar.

Em palavras específicas, será que um setor Tian Yi (Medicina Celestial) poderia camuflar ou cegar por algum tempo (e com ilusório bem estar) uma complexa combinação 5-2 de Estrelas (desastre, doenças, etc), se ambos estiverem no mesmo setor? Provavelmente sim.

Por conseguinte, vejo que cada Escola ou Tradição do Feng Shui Clássico tem um espaço de atuação. O equívoco é colocar todas num mesmo prato e tentar fazer com que uma substitua o sabor da outra. E no caso do Método dos 8 Palácios, essa premissa torna-se ainda mais enfática: a escolha não está somente nos ingredientes que compõe o prato, mas sim na sabedoria e sensibilidade do chef.

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Abordamos os tópicos e metodologias introduzidas nesse artigo na Formação de Feng Shui - Método Ba Zhai, que geralmente tem início no mês de fevereiro de cada ano letivo do Instituto.

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